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segunda-feira, maio 02, 2011

Reflexão: luta antimanicomial

Em andanças pelos grupos dos quais participo, deparei-me com um artigo interessante sobre o processo de des-hospitalização de doentes psiquiatricos. Importante reativar a discussão que nasceu nos fins dos anos 50, da 3a. onda da psicologia, onde estavam presentes os líderes do momento, tais como Laing (autor de O Eu Dividido), Julian Beck ( Living Theatre), gestaltistas, psicólogos e psiquiatras que se dedicavam (ou se dedicam) à terapia centrada na pessoa e psicologia fenomenologica. Também jornalistas que acreditavam que o ser humano pode conviver com a sociedade, independente de alguma variável diferente.Foi quando também se voltou a atenção para a alimentação natural.
Existem no Brasil comunidades de doentes mentais mantidas por hospitais, que com patrocinios e ajuda de familias e suas proprias enfermeiras conseguem administrar casas que contem de 2 a 8 ex pacientes. Um exemplo e oa Clínica Américo Bairral no interior de São Paulo. Existem também os Hospitais-Dia, da rede particular que é uma tentativa de não internar.
O Conselho Federal de Psicologia participa da  'luta antimanicomial'. Sou tambem partidária, desde que alguns assutnos sejam resolvidos na prática.
A questão e:
Como re-socializar . A logistica é dificil, e acredito ser o primeiro recurso necessário - nao se tem os recursos necessários do governo. Além disto há que se educar a familia em 'como lidar com seu parente', e mudar uma mentalidade familiar e historico-social. É mais fácil para as familias sem recursos (e também as com recursos) deixar que a medicina cuide do caso - e na maioria dos casos, esta evita internações e muito. Digo fácil principalmente em termos emocionais - é muito triste e confuso para a familia presenciar um episódio de sofrimento mental de um dos integrantes da familia.
A des-hospitalização consiste também em grande investimento emocional por parte do ex paciente, e dos hospitais que necessitariam de um programa a ser efetuado antes da saida destas pessoas.

Enfim, coisa para países mais desenvolvidos. Ainda é mais importante a educação e informação do brasileiro que poderá então lidar com situações tumultuadas de forma mais racional.

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Citação

Jung: ...A vida nada mais é do que um hiato. O que fazemos dela, o sentido que damos para ela enquanto vivemos importa mais do que qualquer acúmulo de glória e riquezas materiais.