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sexta-feira, julho 20, 2012

Essa tal Maturidade


Por que escolhi esta música para falar de maturidade? Porque eu gostei e foi daí que surgiu o tema deste post. Mas ela, a palavra maturidade, na realidade estava agitada no meu inconsciente, fechada, trancada, e querendo sair... por isto parece que foi 'de repente'. Nada parece ocorrer de repente. Tudo é engendrado na natureza, como um projeto a ser cumprido. O ser humano é assim. É um projeto constantemente auto avaliado física, mental e comportamentalmente. Não mandamos em nós mesmos. Podemos, isto sim, ter um relativo conhecimento a nosso respeito com o objetivo de controlarmos alguns impulsos inconscientes a fim de ter uma razoável saúde e uma melhor adaptação ao ambiente e sociedade. Dizem-se tanto as palavras: eu, você, nós... e quem sou eu para que me expresse? Não existe autonomia (auto-nomus, latim). Quem sou eu para que me nomeie? A liberdade sobrevive entre vários determinismos, genético, fisiológico, mental (psicológico), sócio-cultural... Quando alguém se apresenta, desculpa-se, comporta-se, mostra-se a um outro de forma a agradar, desagradar, etc etc etc - ah, precisa pensar um pouco. A linguagem emocional não é racional, e o monólogo, dialogo e conversas com grupos, comunidades, sofre interferência de todos os determinismos. Entre eles o material inconsciente, o qual, se não conhecido pelo sujeito, faz com que ele trapaceie sem saber. Consigo mesmo e com o mundo. E nem fica sabendo que a decisão, o comunicado, ou até o conselho... foi resultado de imaturidade. Simples assim? Não, não é tão simples. Daí a necessidade de sabermos o porque daquilo que sentimos, pensamos, agimos - e a resposta a nossa ação. Avaliar sempre. Maturidade é como ocorre na natureza. Há que se aguardar o tempo correto de semear, gestar, colher - e como somos humanos, como aparecer para o mundo. Assumir responsabilidade por si mesmo - aprende-se sim. Boa sorte! Para saber mais coisas parecidas, escolha  palavra em 'pesquisar neste blog'. E em Vida, Perdas e Reparações

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Citação

Jung: ...A vida nada mais é do que um hiato. O que fazemos dela, o sentido que damos para ela enquanto vivemos importa mais do que qualquer acúmulo de glória e riquezas materiais.