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sábado, agosto 18, 2007

Reflexão - O silencio dos Inocentes

Estamos na época da comunicação. Não a comunicação autêntica, mas a comunicação dirigida a objetivos 'maiores' como vender a si mesmo, ou a produtos. Uma prática antigamente empresarial agora efetuada por indivíduos. Somos surpreendidos por mensagens de venda, seja de serviços ou de produtos. Isto é uma crítica? Não, é uma reflexão.
Pessoas competentes são confundidas com pessoas incompetentes, porque o marketing de serviços nivela tudo, e por baixo.
Há muitas vagas de emprego, com muitas exigências, para justificar um trabalho realizado por 'baixo custo', ou seja, o trabalhador vende seu serviço por 'quase nada'. No final do mês já não consegue se alimentar. É a inflação? Nem tanto!... É que se ganha pouco mesmo.
E as pessoas tentam aos trancos e barrancos chamarem a atenção em um esforço obsessivo de ter seu lugar ao sol.
Na verdade ninguém sabe o que fazer. O mais preocupante é o silencio. A grande maioria marcha enquanto o governo vem abaixo, com tantas contradições. O que mais preocupa é o silencio dos jovens...
Pessoas viraram peixinhos em um aquário: peixes espadas e piranhas. Uns indo contra a corrente, e outros comendo a todos.
Era de se prever. A banalização leva a quebra da sociedade, a qual se baseia em valores agregantes, que no atual momento, carecem de crédito.
A juventude transviada andava de moto, a mais letrada era enganada, mas ambas tinham esperança e gurus a gosto. Hoje não...
Como gosto de lembrar grandes figuras, assim dizia o saudoso Ibrahim Sued ( colunista dos anos 50-60) À Demain, que Eu vou em frente!... E olha que naquele tempo era máquina de escrever mesmo.

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Citação

Jung: ...A vida nada mais é do que um hiato. O que fazemos dela, o sentido que damos para ela enquanto vivemos importa mais do que qualquer acúmulo de glória e riquezas materiais.